Sonhos Lascivos...
Não fossem meus trejeitos de palhaço,
Escudos invisíveis de minha alma,
É certo, sem sorrir, a cada passo,
Eu beberia um cálice de traumas...
E os versos flamejantes, se hoje os faço,
Quais sátiras lascivas batem palmas,
No ritmo dos sonhos, no compasso,
Da mágica virtude que me acalma...
E eu bebo a cada passo o puro vinho
Em cálices a beira do caminho
Nos sonhos que em meus versos vou colhendo...
No meu jeito fugaz de ver a vida
Eu sei que esse caminho só tem ida
E desde que eu nasci, já estou morrendo!