Sonetos da desilusão... SONETO II
Aspiração em fardosos encontros
Que nem virtude de sacro-santos
Cansativos, pálidos, perseveras
Qual guia em consolo entre eras
Faz-se carente em se o desespero
Tardio que nem brasas num braseiro
Calor intenso, ardor das esferas
Fascínios, encantos, surto deveras
Falido de força, podre de esperança
Parido de penas, em mera lembrança
Que um dia caminha cativo, cansado
Partido, rubro, tenebroso desespero
Que vida passiva, sem nenhum apelo
Caído a sarjeta, pairado na carência