MINHA ALMA  SANGRA

 

Minha sangra agora em silêncio

A noite é minha cúmplice somente

O corte pela alma – quem o vence-o?

A dor que permanece tão latente...

 

Minha sangra então, e agora penso

Ah como é triste assim, e, de repente

Sentir ao peito um destroçar imenso

Minha sangra como lava ardente...

 

Minha alma sangra, mas eu não desisto

De me abalar por causa d’um imprevisto

É tanta agrura pela estrada boa...

 

Minha alma sangra e agora tudo muda

Não creio mais na chama que desnuda

Fechou-se o coração – s’outra pessoa!!!

10/05/08

Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 10/05/2008
Reeditado em 10/05/2008
Código do texto: T983023
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