PERDÃO MATERNO ( IX )

Cheguei ao ponto de te desprezar

nem ao menos procurei te entender

logo quem a vida veio me dar

foi por teu intermédio que estou a viver. . .

E se vivo a sofrer, se vivo a chorar

a culpa não é tua Divino Ser,

pois do teu íntimo vim a brotar

e a ti tenho a obrigação de agradecer !

Peço-te minha Mãe, que me perdôe

ore por mim e me abençôe

e esqueça a ingratidão que foi tanta. . .

Rogo-te arrependido e de coração

o sublime gesto de perdão

o perdão de Mãe, que é Eternamente Santa.

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* (Fiz este soneto quando fiquei sem dar notícias

por quase um ano, ela em Fortaleza e eu em

Brasília)

-Brasília-DF- abril de 1995-