CRUZ e SOUSA I - Hom. a João da Cruz e Sousa,
em seu centenário de morte,1898/1998.
em seu centenário de morte,1898/1998.
CRUZ E SOUSA
(1861-1898)
Relendo os sonhos do gentil poeta
feitos em alvos versos, docemente,
recordo o vulto que como uma seta,
creio, atingiu sidéreos certamente.
feitos em alvos versos, docemente,
recordo o vulto que como uma seta,
creio, atingiu sidéreos certamente.
E nas alturas, atingida a meta
dos anjos louros que levou na mente,
recebe a senha tida por secreta,
dizer POETA pura e simplesmente.
dos anjos louros que levou na mente,
recebe a senha tida por secreta,
dizer POETA pura e simplesmente.
E Cruz e Sousa, no esplendor profundo,
sem as mazelas todas deste mundo,
vive as alvuras, prêmio todo seu.
sem as mazelas todas deste mundo,
vive as alvuras, prêmio todo seu.
E canta em versos, um amor fecundo,
a reviver, segundo por segundo,
o lírio branco, que jamais colheu.
***
19/03/1998
a reviver, segundo por segundo,
o lírio branco, que jamais colheu.
***
19/03/1998
Hom. ao Centenário de morte do poeta,
João da Cruz e Sousa (1898-1998)
(In Mares a fora... VipWork Editora, 2010, p. 21)
João da Cruz e Sousa (1898-1998)
(In Mares a fora... VipWork Editora, 2010, p. 21)