CRUZ E SOUSA II- Hom. a João da Cruz e Sousa
(1861/1898), em 2008.
CRUZ E SOUSA
(1861-1898)
Neste colar, que agora, é pelo visto,
um canto ao mago, apreço que convém,
ouro, palmas, incenso, mirra, insisto,
preciosas pedras, nos confins do além.
Grinaldas brancas, fino requisito,
e os brilhos das estrelas de Belém,
em cavalgada, o poema agora escrito,
pérolas do colar que te convém...
Ó Cruz e Sousa, é tua a auriflama,
acende o lume ao triste candelabro
no centenário que ora se derrama...
Teus são o cetro, o anel, reinado, clama
que já aqui na terra um espaço abro
a relembrar teus versos, rubra chama.
***
21/05/1998
Hom. ao Centenário de morte do poeta,
João da Cruz e Sousa (1898-1998)
In Mares a fora..., VipWork Editora, 2010, p. 22
(1861/1898), em 2008.
CRUZ E SOUSA
(1861-1898)
Neste colar, que agora, é pelo visto,
um canto ao mago, apreço que convém,
ouro, palmas, incenso, mirra, insisto,
preciosas pedras, nos confins do além.
Grinaldas brancas, fino requisito,
e os brilhos das estrelas de Belém,
em cavalgada, o poema agora escrito,
pérolas do colar que te convém...
Ó Cruz e Sousa, é tua a auriflama,
acende o lume ao triste candelabro
no centenário que ora se derrama...
Teus são o cetro, o anel, reinado, clama
que já aqui na terra um espaço abro
a relembrar teus versos, rubra chama.
***
21/05/1998
Hom. ao Centenário de morte do poeta,
João da Cruz e Sousa (1898-1998)
In Mares a fora..., VipWork Editora, 2010, p. 22