Soneto da Luz
Nas horas de alegria e luz profana;
Os átomos surgiram do abajur,
Eram as cores da nossa ciranda
E o grito de prazer... Uivos!... - Eia sus!...
Viajo nas belas tranças de cigana
Muito distante vejo rara luz
Que chega como fera, incrível gana! -
- E teu facho de neon sempre seduz!
- Ah, corpo, jeito lúdico e peralta!
Vivo do sonho escasso de astronauta
Rebusco nesta tela, versos de arte!...
- Soberana, tu moras no presente
A lembrança não sai da minha mente!...
Carrego o teu perfume em toda parte!...
Machado de Carlos
Ribeirão Preto, 16 de junho de 2006
02h03
Nas horas de alegria e luz profana;
Os átomos surgiram do abajur,
Eram as cores da nossa ciranda
E o grito de prazer... Uivos!... - Eia sus!...
Viajo nas belas tranças de cigana
Muito distante vejo rara luz
Que chega como fera, incrível gana! -
- E teu facho de neon sempre seduz!
- Ah, corpo, jeito lúdico e peralta!
Vivo do sonho escasso de astronauta
Rebusco nesta tela, versos de arte!...
- Soberana, tu moras no presente
A lembrança não sai da minha mente!...
Carrego o teu perfume em toda parte!...
Machado de Carlos
Ribeirão Preto, 16 de junho de 2006
02h03