Soneto de Morte

Em memórias ardentes

Como feridas abertas

Luz brilhará sem sessar sempre

Na alma de um solitário

Inocente ato em um impedimento de queda

Lágrimas que corriam por linha da face

De um ser abatido e derrotado

Pela tristeza da solidãoTão triste! Tão cansado...

Saudosa partida assim se faz

Tão desejoso da morte se encontra!...

No limite entre dor e vontade

Alma já destruída se entrega

E abraça a morte para se livrar da dor.