Soneto/As aves de rapina voam bem alto

As aves de rapina voam bem alto,

mas meus sonhos tudo passam mesmo agora

até teu corpo é dele como já o foste outrora

sobe lances de escada nada para ele é sobressalto.

Entre montanhas ele fica tudo lhe é indiferente,

Corre teu corpo, acaricia teus meios remexe teus lençóis

Lambe tua nudez,acaricia tuas coxas, teus peitos,serão como anzóis,

que repuxa perante tua beleza,vê ferver meu sangue quente.

Que não arrefece,mesmo tu desaparecendo

Minha imensa ilusão,de entregar-me a ti ou não,

Porque meu sangue ferve aqui no crescendo.

estou como possuído,como louco em vão

meu corpo mais parece um refendo

desejo-te muito és como que a escravidão.

copyright © A. Manuel de Campos

Alberto M de Campos
Enviado por Alberto M de Campos em 01/05/2008
Código do texto: T969746
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