DOIS GUMES
Lílian Maial
Ciúme é um veneno sem cicuta,
Que a vil insegurança nos injeta.
Melhor é nem provar da dita fruta,
Aproveitar o amor, que é a nossa meta.
Ciúme é um tempero em dose bruta,
Que acaba por lançar-nos à dieta,
E toda a doação vira disputa,
E nada mais disfarça a dor secreta.
O verdadeiro amor não tem ciúme,
é doce e impregnante qual perfume,
que invade os nossos sonhos num dueto!
Pois venha me escrever outro poema,
Onde a alegria seja sempre o tema,
E saboreia agora este soneto!
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Lílian Maial
Ciúme é um veneno sem cicuta,
Que a vil insegurança nos injeta.
Melhor é nem provar da dita fruta,
Aproveitar o amor, que é a nossa meta.
Ciúme é um tempero em dose bruta,
Que acaba por lançar-nos à dieta,
E toda a doação vira disputa,
E nada mais disfarça a dor secreta.
O verdadeiro amor não tem ciúme,
é doce e impregnante qual perfume,
que invade os nossos sonhos num dueto!
Pois venha me escrever outro poema,
Onde a alegria seja sempre o tema,
E saboreia agora este soneto!
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