Sempre Hera

Nunca no ocaso houve um tom admirável

Com quem vou sonhar nas tardes de abril?

Porém, nas dúvidas dos enleios mil

Lembrando-me o feitiço inenarrável.

Cada tempo passa no conhecimento

Mas, lhe falta o saber que aqui preme

No período vivo que no peito freme

Na grande Maçada o precipício lento.

Mal marcado em Évora tão distante

Sempre no coração intenso e pulsante

No probo amor pelo idioma do Lácio.

Do conteúdo dos verbos ao prefácio

Na terra da choldra ignóbil a insistir

No inferno da ignorância a persistir.

HERR DOKTOR

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 30/04/2008
Reeditado em 16/10/2008
Código do texto: T968707
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