Sempre Hera
Nunca no ocaso houve um tom admirável
Com quem vou sonhar nas tardes de abril?
Porém, nas dúvidas dos enleios mil
Lembrando-me o feitiço inenarrável.
Cada tempo passa no conhecimento
Mas, lhe falta o saber que aqui preme
No período vivo que no peito freme
Na grande Maçada o precipício lento.
Mal marcado em Évora tão distante
Sempre no coração intenso e pulsante
No probo amor pelo idioma do Lácio.
Do conteúdo dos verbos ao prefácio
Na terra da choldra ignóbil a insistir
No inferno da ignorância a persistir.
HERR DOKTOR