SAGRADA POESIA
Reluto embriagar a minha poesia,
Evito-lhe os delírios enlouquecidos;
Não a usarei para minha rebeldia,
Não a maltratarei com dores e gemidos.
Recuso a estética das futilidades,
Desconsidero o show da pirotecnia;
Jamais a entregarei às maldades
Nem a torturarei com a nostalgia.
Em tudo, como eu a tenha expressado,
Quando minha alma se confessa,
Tento dá-lhe tudo de mais sagrado;
Posto que a mim apenas interessa
Exaltar a vida, por ser um apaixonado,
Eis da minha poesia, sua promessa!