Solidão companheira
Solidão companheira
Em minh’alma sombria e sofrida
Carrego tantas dores que só eu sei
Companheiras fiéis de toda a vida
Guardo-as e nem a Deus as mostrarei.
Se choro, o meu choro é só lamento;
Se canto, o meu canto o é também.
Minha esperança apagou-se com o tempo.
De mim nada restou: não sou ninguém!
Só sombras de sentimentos perdidos
Neste árido caminho que agora sei
Restos de emoções então vividos…
Tudo se desfez. Tudo ficou triste!
Sonhos e encantos eu jamais terei
Alem da solidão que em mim existe!...
Republicado em 07/05/2008 com a participação de Fernando Reis Costa