Ocupo-me da profundidade
Densa e azul de um oceano.
Submeto-me a saudade...
Que surge insuflando o pano.
Criando distância e insanidade.
Pois o coração caturra indômito
No fascínio de uma fatalidade,
Que se acerca do meu destino.
Esse instinto me diz a verdade.
Bordejar sempre; sem fundeio!
Nas lembranças sentir vontade.
Naquele calor do teu abraço.
Minha alma então em zênite,
Do meu espírito; fazer mormaço.