Ocupo-me da profundidade

Densa e azul de um oceano.

Submeto-me a saudade...

Que surge insuflando o pano.

 

Criando distância e insanidade.

Pois o coração caturra indômito

No fascínio de uma fatalidade,

Que se acerca do meu destino.

 

Esse instinto me diz a verdade.

Bordejar sempre; sem fundeio!

Nas lembranças sentir vontade.

 

Naquele calor do teu abraço.

Minha alma então em zênite,

Do meu espírito; fazer mormaço.

 

 

 

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 25/04/2008
Código do texto: T961711