Salto Alto

Eu recuso-me a ser sua escrava:

A que lava e que não pode ouvir

O tinir desta mão que é tão brava,

Quando crava em meu ver seu dormir.

Vou sentir uma fé em meu ego

Que está cego e assim qual a porta.

Não importa se o tal é o meu prego,

Inda nego o seu pé que conforta.

Minha horta não tem sua planta,

E esta santa não mais cede à prece.

Pois carece dos ais de quem canta

E que imanta em meu trem, e não cesse

A quermesse que é mui necessária

À otária que fui no seu uso.

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Meus primeiros passos em "Cançao de amigo", Voz lírica feminina.

Amargo
Enviado por Amargo em 25/04/2008
Reeditado em 15/01/2009
Código do texto: T961168
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