Salto Alto
Eu recuso-me a ser sua escrava:
A que lava e que não pode ouvir
O tinir desta mão que é tão brava,
Quando crava em meu ver seu dormir.
Vou sentir uma fé em meu ego
Que está cego e assim qual a porta.
Não importa se o tal é o meu prego,
Inda nego o seu pé que conforta.
Minha horta não tem sua planta,
E esta santa não mais cede à prece.
Pois carece dos ais de quem canta
E que imanta em meu trem, e não cesse
A quermesse que é mui necessária
À otária que fui no seu uso.
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Meus primeiros passos em "Cançao de amigo", Voz lírica feminina.