Júlia

A moça passava na luz do dia

Nas nuvens, nas flores, o belo brilha

Confiar nela jamais nesta triste trilha

Ferve o sangue na veia e o amor partia.

Afligia este lugar uma vil epidemia

A desgraça, a dor, a fome numa ilha

Revivido amor desta infeliz partilha

Rancores e desilusões no mar bramia.

Flava calda de acontecimentos

Nos poros da tez uma flama bravia

No céu as estrelas no ocaso se via.

No tropel das paixões por Júlia sentia

Um amor interminável em mim sorria

Pela eternidade dos pensamentos.

DR FLYNN

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 23/04/2008
Código do texto: T958386