Júlia
A moça passava na luz do dia
Nas nuvens, nas flores, o belo brilha
Confiar nela jamais nesta triste trilha
Ferve o sangue na veia e o amor partia.
Afligia este lugar uma vil epidemia
A desgraça, a dor, a fome numa ilha
Revivido amor desta infeliz partilha
Rancores e desilusões no mar bramia.
Flava calda de acontecimentos
Nos poros da tez uma flama bravia
No céu as estrelas no ocaso se via.
No tropel das paixões por Júlia sentia
Um amor interminável em mim sorria
Pela eternidade dos pensamentos.
DR FLYNN