ÉS UMA ROSA
Liliam, és uma Rosa
teu soneto, Emérita Poetiza,
Deixou-me radiante de alegria,
Igual aquele que ao maior calor do dia
Refresca-se ao hálito de uma brisa,
Ou como aquele que só, agoniza,
Ao relento, na sarjeta a enxovia,
E abrindo seus olhos vê a luz que ouvia,
Ser a luz que o paraíso preconiza.
Não quero elogiar-te; e nem precisa!
Um apanágio qualquer até ofenderia,
Tua imagem poética e até faria,
Minha boa intenção tão pretensiosa,
Qual se eu quisesse auferir a rosa,
Diploma do seu perfume que Inebria.
Um abraço do amigo, leitor e admirador;
Mestre Egídio