SAUDADES
SAudades
Quando vou pedalando ao Caranã,
Aos sábados pra casa da Maria,
Lembro do tempo tão feliz que ia,
Contigo, todo sábado de manhã.
Eu hoje já não sinto aquele afã,
Tua ausência tirou minha energia,
Minha vida é despida de alegria
Minha mente não age como sã.
Não sei hoje o que fazes, ou onde estás,
Ou se agora a ti já nada afeta,
Eu por ti sofro aos sábados de manhã.
Lembrando um sonho que ficou pra trás
Quando íamos os dois, de bicicleta,
A casa da Maria, em Caranã.
Mestre Egídio