Minha poesia morreu IV
Deitado sobre o firmamento
Contemplo no céu minha poesia,
Ao lado do anjo safado que sorria
De seu vôo que era um alento.
Sentia em suas asas brancas a liberdade,
Vontade de ser nuvens e não podia...
Por ser apenas da Arte a essência e a magia.
Tal qual substância abstrata da realidade.
Volte poesia minha alada
Que voas longe do meu ar,
Do meu lirismo um tanto que exalada,
Que de mim matada
Na jaula da morte a voar.
Rogo-te! Que volte em vôo belo de fada.