Valsa de amor para três bailarinos
Vai começar outra valsa de amor?
Eis tua valsa, ó tacanho cupido!
Como te atreves, Eros, na libido,
impor a dançar três pessoas?! Que horror!
Tu nunca sofreste a agulhada tirana!
As flechas que zarpam do teu arco, amigo,
Nunca tentarão te flechar! Ó Sacana!
Tu só vais na valsa do teu próprio umbigo!
Ah! Menininho! Se um dia pudesse
mostrar-te os defeitos das flechas que trazes!
Quantas coisas boas e más! Quanto estresse...
... tu causas àqueles que, alheios às pazes,
Fogem da valsa!... Tu podes! Tu mandas!
É culpa só tua dançarmos cirandas...