À MEMÓRIA DE ISABELLA/sim

Apartou-se uma vida cândida e pura,

Em cuja alma ao altíssimo Céu subiu,

Ah, aqueles olhos que ninguém viu

Nem do Sol nem da Lua de luz mais pura!

Pois para todo o sempre se partiu

Isabella, um anjo de casta alvura,

Que se igualou em graça à formosura,

Cuja própria Vênus consentiu!

Chora o triste,eternamente perdida,

Que já de uns olhos foi resplendor,

Sendo largamente engrandecida.

Enfim jaz, Isabella, sem esplendor!

Como que encurtaram assim a doce vida,

Tornando nas memórias larga dor?

Alssyno Dantas
Enviado por Alssyno Dantas em 18/04/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T951560
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