À MEMÓRIA DE ISABELLA/sim
Apartou-se uma vida cândida e pura,
Em cuja alma ao altíssimo Céu subiu,
Ah, aqueles olhos que ninguém viu
Nem do Sol nem da Lua de luz mais pura!
Pois para todo o sempre se partiu
Isabella, um anjo de casta alvura,
Que se igualou em graça à formosura,
Cuja própria Vênus consentiu!
Chora o triste,eternamente perdida,
Que já de uns olhos foi resplendor,
Sendo largamente engrandecida.
Enfim jaz, Isabella, sem esplendor!
Como que encurtaram assim a doce vida,
Tornando nas memórias larga dor?