Ascende o teu destino sobre estrelas...
Quando o passado te pesar, confuso,
Vias estéreis, entre o sim e o não;
Tantos amores, agora em desuso,
Acende uma vela em teu coração...
E o laço eterno, que a todos desata,
Que faz toda máscara cair... plaina...
Como a beleza que há por trás da faina
Da chuva – a filha da nuvem abstrata.
Não chores mais, contempla o teu destino
Sobre a fugaz leveza das violetas...
Lembra Jasão! Também tens velocino!
Percorre, sobre o dorso do carneiro
Áureo, todos os céus, sede cometas...
Ascende, e sê uma vela! Tu inteiro.