UNIVERSO ENTRE AS MÃOS

Vou vasar como universo entre as mãos

E dizer que me deparo com antagonismo;

Sentimentos às vezes não são vãos

E me dou asas, despencando em grande abismo;

De ti experimento um estranho sentimento

Que me confunde a alma por inteiro

Mas antes que me atires pelo vento,

Vou dizer o que entendi quase primeiro;

Teu belo versejar estonteia a quem almeja

Simplesmente um farto copo de cerveja

Pra brindar às bandeiras venturosas...

E eu, tão antagônica,de cá, percebo

Que ante ao copo,estonteada, já não bebo

Que as estradas em que piso são tortuosas!...