Dê ouvidos a quem tem boca.
Fale para quem tem ouvidos.
Não se importe! Coisa louca.
Esquecestes seus comprimidos.
Diga tudo o que não lhe cabe.
Ouça até o limite do infinito.
Esse remédio ainda não sabe,
Meus neurônios são puro mito.
Pois para viver nesse mundo,
Só sendo mesmo muito maluco.
Beber a constante do absurdo.
Morar bem na beira de uma mania.
Morder a orelha só por nostalgia.
Tem de ser a própria! Sem magia.