Dê ouvidos a quem tem boca.

Fale para quem tem ouvidos.

Não se importe! Coisa louca.

Esquecestes seus comprimidos.

 

Diga tudo o que não lhe cabe.

Ouça até o limite do infinito.

Esse remédio ainda não sabe,

Meus neurônios são puro mito.

 

Pois para viver nesse mundo,

Só sendo mesmo muito maluco.

Beber a constante do absurdo.

 

Morar bem na beira de uma mania.

Morder a orelha só por nostalgia.

Tem de ser a própria! Sem magia.

 

 

Gerson F Filho
Enviado por Gerson F Filho em 12/04/2008
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