A lua

Espiã das minhas noites de agonia
A vejo da janela, soberana e nua
Debochando da minha nostalgia
Com sua beleza branca e crua!

Dona da noite, cobiçada e elegante
Dos devaneios do poeta sonhador
Inspiração do verso ébrio, delirante
Daqueles que amam com dor!

Nada se compara a sua grandeza
Mulher independente e forte
Seu silêncio e sua frieza

A rir da minha má sorte
Espero o dia com sua beleza
Para que a dor eu suporte!
Mara Andréa Machado
Enviado por Mara Andréa Machado em 12/04/2008
Reeditado em 22/04/2008
Código do texto: T943242