Paz
Hmm... Deve demais doer ter só um peito,
E pesada a espada, e em vão, um pangaré,
Que, a sonhar capim, deixa, a quem puder,
Bufando que nem um bode perfeito!
(Uh, hei-de, então, findar o verso em mulher?)
Hein?! Flecha? Está bem! Debaixo do leito?!
Não me há de espetar, porém, se me deito?
(E de Araci torna-se Abaeté!)
Minha flor!... Se o amor é eterno e sem preço,
Há-de, enfim, sangrar a si eternamente!
E assim, dever quanto a mim, sem apreço...?!
Vem, que essa pausa é de amor reticente!
E se nem um só obstáculo ofereço,
Pra que lutar contra aquilo que sente?!
a 26 de Março de 2007