SONHA, ENTERNECE E FINGE
Em especial quando o poeta finge
Porque sendo ele um galanteador,
Muito mais sua poesia atinge
A todos quantos o sabem um doce fingidor
Não é a poesia etérea, abastrata,
E o vate dessa fantasia o seu condutor,
Manejando versos revive e retrata
Dos olhos a beleza, da alma o desamor?
Não queiram do poeta o pensar concreto,
O real, o perceptível, mas peito aberto
E coração que devaneia, ama e cinge
Cobrem dele, sim, apenas e tão somente,
Não ser só pragmático, mas indolente,
Sim, alguém que sonha, enternece e finge
Em especial quando o poeta finge
Porque sendo ele um galanteador,
Muito mais sua poesia atinge
A todos quantos o sabem um doce fingidor
Não é a poesia etérea, abastrata,
E o vate dessa fantasia o seu condutor,
Manejando versos revive e retrata
Dos olhos a beleza, da alma o desamor?
Não queiram do poeta o pensar concreto,
O real, o perceptível, mas peito aberto
E coração que devaneia, ama e cinge
Cobrem dele, sim, apenas e tão somente,
Não ser só pragmático, mas indolente,
Sim, alguém que sonha, enternece e finge