Chove cá dentro do peito

Chove cá dentro do peito também

É um dilúvio que não quer parar

Molhou-se roupas, sapatos, cadernos

Molhou-se sonhos, risos...

Nem vou tentar enxugar,

Deixar assim as folhas rasgarem

As roupas e sapatos morfarem.

Nem vou tentar sonhar tudo de novo

Melhor nem enganar o coração,

Pobre coração que chove.

O sol não vejo desde a ultima segunda

Quero um quarto,não pretendo mais me molhar

A nuvem faz dias que chora

Preciso fugir dos dissabores deste amor.

zilma lopes
Enviado por zilma lopes em 04/04/2008
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