Chove cá dentro do peito
Chove cá dentro do peito também
É um dilúvio que não quer parar
Molhou-se roupas, sapatos, cadernos
Molhou-se sonhos, risos...
Nem vou tentar enxugar,
Deixar assim as folhas rasgarem
As roupas e sapatos morfarem.
Nem vou tentar sonhar tudo de novo
Melhor nem enganar o coração,
Pobre coração que chove.
O sol não vejo desde a ultima segunda
Quero um quarto,não pretendo mais me molhar
A nuvem faz dias que chora
Preciso fugir dos dissabores deste amor.