O AMOR E A FLOR
 

Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Do amor nascente eu venho te contar:
foste a semente, o afeto que perdura,
na jura doce, o sonho em meu olhar.

Mortal, adiante, o fim já se afigura;
nesta clausura tinge-se um altar...
Se o teu olhar a mim não faz censura,
minha ventura é sempre te exaltar!

Se junto a mim a vida se enxovalha,
em ti, a pureza diz das coisas belas,

– fala de magníficas virtudes...

E se os embates vêm, as lutas rudes
levam embora a nossa alma e nelas,
perde-se a vida, ganha-se a batalha.


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