Sapiens
Nos ativo e aziago sofrimento
Amontoados os cadáveres mortos
Sucumbem no inferno dos absortos
Nas urbes de Hades o padecimento
Morra Celeste nas trevas indevidas
Sobre a dissipação feral da razão
Rasgue apenas a carne do bisão
Da músculatura ave as carcomidas.
No âmbar singular do alvéolo ermo
Morto o físico e tísico lisboeta
Nauta flébil das histórias sem termo.
Na última bebida na goela do enfermo
Ainda fica latejando a dor do poeta
Da universal prova de um estafermo.
DR FLYNN