Perfectum Parnassus
O ourives e artesão invoca a arte pela arte:
– Cinzas em chamas! Chama-as! Fênix flamejante!
Em resplendor renasce a ave em primor perante
À áurea resplandecente e ilumina-o destarte!
E concebe o escritor o escrito edificante
Cujo esmero não falte e esplendor sempre farte
No estimado valor expresso em cada parte
Da relíquia nascente a alquimia que encante!
Nobilíssimo o adorno em prata e ouro de estilos
Do imponente alicerce o qual fomenta a igreja:
Raríssimos metais forjam-se em sacral fogo!
Estabelece o eterno e astral legado! E, logo,
O virtuoso verbo a pena, então, peneja.
Grandíloquo artefato: – Aos grifos, auferi-los!
(Bhrunovsky Lendarious)