INDIFERENÇA
Ah, esse cansaço de mim, que me aflige
Fazendo do meu querer, um não sei mais
Espezinha minha alma e me agride
Ceifando meu viver e minha paz.
Se eu soubesse um dia, o que sei agora
Poderia ser rio cristalino entre as serras
A correr alegre nos leitos de outrora
A viver feliz, fecundando a terra.
Mas, este tormento que me estremece
Envolto no silêncio que perdura
Aumenta mais e mais a minha dor:
É luz sem brilho, é dia que escurece
É noite solitária, vazia de ternura
É janela que se fecha para o amor...
Vinhedo, 1 de abril de 2008.
Ah, esse cansaço de mim, que me aflige
Fazendo do meu querer, um não sei mais
Espezinha minha alma e me agride
Ceifando meu viver e minha paz.
Se eu soubesse um dia, o que sei agora
Poderia ser rio cristalino entre as serras
A correr alegre nos leitos de outrora
A viver feliz, fecundando a terra.
Mas, este tormento que me estremece
Envolto no silêncio que perdura
Aumenta mais e mais a minha dor:
É luz sem brilho, é dia que escurece
É noite solitária, vazia de ternura
É janela que se fecha para o amor...
Vinhedo, 1 de abril de 2008.