Soneto à Santos

Sobre o teu amar

O mar em teus cabelos

Neve em flocos eternos

Investidas de ondas contínuas...

Amor, nem sempre, amar apenas,

Somos seres que sofrem e vivem

Amamos para viver o amor

Nunca amar uma única vez.

Temos tempo e vontade

O Universo é livre

Soberano em máxima saudade

Amor ao limite extremo

Mudanças em profusão

Obras da construtora de sonhos.