CENTELHA
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Recolho a luz divina em que me inundo
e o verso, o meu soluço, o som rotundo,
em calma, peregrina e te procura.
Sagrada tanto quanto a epifania,
em teu altar, a alma se ajoelha
e pede pela mínima centelha
da luz que tens! oh! estrela luzidia!
Guardado em ti, concentra-se o universo
da geração excelsa, do mais belo
esplêndido e profundo, tal se talha
uma bela escultura, um nobre verso,
pelo qual suportando atroz flagelo,
perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Versos em negrito: desafio de Machado de Assis (Dom Casmurro).
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Recolho a luz divina em que me inundo
e o verso, o meu soluço, o som rotundo,
em calma, peregrina e te procura.
Sagrada tanto quanto a epifania,
em teu altar, a alma se ajoelha
e pede pela mínima centelha
da luz que tens! oh! estrela luzidia!
Guardado em ti, concentra-se o universo
da geração excelsa, do mais belo
esplêndido e profundo, tal se talha
uma bela escultura, um nobre verso,
pelo qual suportando atroz flagelo,
perde-se a vida, ganha-se a batalha!
Versos em negrito: desafio de Machado de Assis (Dom Casmurro).