Turris Eburnea
Na torre de marfim, ofertam-se nas aras
Os cerimoniais; e o cântico há-se herdado:
Declamam-se os missais; as orações, declara-as.
A obra-prima do artista e o estro engenho findado...
A epístola e a palavra áureas, edificara-as.
A arte pela arte o artista o verbo há lapidado
Nos pilares do altar às oferendas raras:
O acorde do lirismo há de estar acordado...
Dedica-se à promessa, em nome da honra, e jura
A incumbência e o dever à ascensão da beleza
Que haja intrínseca e esteja inerente à escritura.
Aos salmos e os sermões de eternal liturgia
Do altíssimo o divino ofício e etéreo preza
O estético esplendor d’escrito qu’elevar-se-ia!
(Bhrunovsky Lendarious)