IGUALDADE

IGUALDADE

Descortino o mais pobre indo apressado

A correr atrás da felicidade

Que acha haver nalgum canto de cidade

Gravada no cifrão de alguns trocados.

Sem saber que ela mora na igualdade,

Arrebenta-se, pelo trabalho sufocado,

E qual escravo, a viver pelo bocado,

Fica longe do alcance da verdade.

Como quisera, um dia, diferente,

A tristonha visão que tenho agora,

Tornar num ser feliz de toda gente.

Um ser, onde a igualdade, a qualquer hora,

Dividisse as riquezas, igualmente,

E apagasse a exclusão de nossa história.

The, 30/03/2008 - - H.M.Feitosa