SONETO DO ESTADO DE GUERRA

Em vão, tu pensarás que és feliz
Mas me diga qual mal grande eu te fiz?
Nenhum, eu sei, e eu hei de entender
Não sou triste no que te acontecer

Eu tenho meu direito de defesa
E pobre de você com sua esperteza
Não sabes que tão logo, na surdina
Te matará minha mão assassina

Não desejo, contudo, que esqueças
E tão menos eu quero que pereças
Pois tu tens tanto mais que aprender

Desejo que tu fiques levantado
E que eu já te tenha perdoado
Pois não terei piedade de você

Luciano Teixeira
Enviado por Luciano Teixeira em 29/03/2008
Código do texto: T921740
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