SONETO DO MALDITO AMOR
Maldito amor a viver que persiste
Maldita contrição que aqui insiste
Em persegui-me com tamanha dor
Não me deixa matar este furor
Amaldiçoado sejas nestes dias
E voltes a sentir o que sentias
Que não percebas o que te advinha
Na desgraça que ali já se avizinha
Que fiquem revirados os pensamentos
E os teus efêmeros belos momentos
Inquietude e pavor, tortura e dor
Pois não compreendes o que te reserva
A mão de Deus que afiada te observa
Só tu és, e assim deves ser, meu amor