SONETO DO MALDITO AMOR

Maldito amor a viver que persiste
Maldita contrição que aqui insiste
Em persegui-me com tamanha dor
Não me deixa matar este furor

Amaldiçoado sejas nestes dias
E voltes a sentir o que sentias
Que não percebas o que te advinha
Na desgraça que ali já se avizinha

Que fiquem revirados os pensamentos
E os teus efêmeros belos momentos
Inquietude e pavor, tortura e dor

Pois não compreendes o que te reserva
A mão de Deus que afiada te observa
Só tu és, e assim deves ser, meu amor

Luciano Teixeira
Enviado por Luciano Teixeira em 29/03/2008
Código do texto: T921736
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