EU, MARINHEIRO 

Eu, marinheiro audaz, navego
na penumbra da noite sob esse mesmo
céu que as tuas margens; contemplo...

Canto e refaço sonhos a cada 
porto onde por mim espera
sempre aquela fera que me ama.

Tenho o mar como testemunha
para esse comboio que tarda
e logo chega, reinando na mesma
 veiga, daquela que clama...

Sou marinheiro audaz
de terras lusitanas, canto e refaço
sonhos porque sou aquele amo
que muito ainda te ama.