Morrendo de saudade
Tere Penhabe
Meu coração perdido em labirinto,
Envolto em treva que o arrefecia,
Jogado sem cuidado no infinito,
E a última esperança já perdia...
Sentindo-se do mundo bem extinto,
Sem nenhuma razão para alegria,
O seu vermelho cada vez mais tinto,
Eu vi que tristemente ele morria...
Meu coração gritava por socorro!
Como a dizer em prantos, afogado:
- Por Deus, me ajude, que senão eu morro!
Morrer de amor será que é inverdade?
Dizem que sim, mas nunca foi provado...
Porque afinal se morre é de saudade!
Santos, 18.03.2008
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