Por não expressar todo o meu amor
Sentando de frente a minha inércia,
Peço-te desculpa pela minha passividade.
Envergonho-me de não amar-te em essência,
Além do que posso, além da minha humanidade.
Não adiantam palavras, frases ou lindos sonetos.
Quem sabe gestos! O que importa são os sentidos,
Dos beijos, dos abraços, das carícias, dos amparos;
Que me destes, sempre, nos meus vários períodos.
Por tudo, muito obrigado! Por ser quem tu és,
E o que representa para o meu coração e mente,
Ou seja, meu eterno resgate do velho convés!
Daquela solidão insular que sinto às vezes,
Como se estivesse perdido em alto mar,
Sendo um nauta inerte, talvez, por meses.