COGITO
Pranteio essa dor de nunca saber amar
Receio não conhecer todo meu próprio ser
Contudo, sei a um só tempo partir e ficar
Gosto de lembrar, porém temo esquecer
Se num mero galope persigo o tempo
Alcanço esse nada imperceptível
Sou daqueles que jamais amam o momento
Enxergo sem ver, percebo o invisível
Quando desejo, agarro-me à vontade,
Quanto sei que o lembrar é maldosa saudade!
Sim, cogito que existo porque penso
E, tentando cogitar entendo que vivo
Sou solidário humano porque sirvo
Mas não busco ser perfeito por bom senso
Pranteio essa dor de nunca saber amar
Receio não conhecer todo meu próprio ser
Contudo, sei a um só tempo partir e ficar
Gosto de lembrar, porém temo esquecer
Se num mero galope persigo o tempo
Alcanço esse nada imperceptível
Sou daqueles que jamais amam o momento
Enxergo sem ver, percebo o invisível
Quando desejo, agarro-me à vontade,
Quanto sei que o lembrar é maldosa saudade!
Sim, cogito que existo porque penso
E, tentando cogitar entendo que vivo
Sou solidário humano porque sirvo
Mas não busco ser perfeito por bom senso