SONETO DA LIBERTAÇÃO

Eu sei que neste mundo disperso

Me perco em muitas coisas que te peço

Mas tu, com esta decisão me tolhe

De viver aquilo que o coração escolhe

 

Vá para longe... vá, meu amor!

Pois aqui és indesejado, incolor

Tente ver a vida de outra forma

Pois tua visão pequena te deforma

 

Tolo sou, meu Deus... quão tolo eu sou!

E, por isso, na mesmice eu estou

Sem andar para frente ou para trás

 

Oh, Senhor, destas correntes me liberta

E mantenhas minha mente sempre alerta

Para que não o deseje nunca mais

Luciano Teixeira
Enviado por Luciano Teixeira em 23/03/2008
Código do texto: T913415
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