SONETO DA LIBERTAÇÃO
Eu sei que neste mundo disperso
Me perco em muitas coisas que te peço
Mas tu, com esta decisão me tolhe
De viver aquilo que o coração escolhe
Vá para longe... vá, meu amor!
Pois aqui és indesejado, incolor
Tente ver a vida de outra forma
Pois tua visão pequena te deforma
Tolo sou, meu Deus... quão tolo eu sou!
E, por isso, na mesmice eu estou
Sem andar para frente ou para trás
Oh, Senhor, destas correntes me liberta
E mantenhas minha mente sempre alerta
Para que não o deseje nunca mais