O BARCO

Se deixares o barco correr

E o vento soprar ao léu

A flor do pântano irá morrer

E a neblina fôsca será teu véu!

Mas se és livre com teus remos

E teu poder é bastante forte,

Entenderás porque não vivemos

Rumo ao vento e ao sabor da sorte...

Siga adiante no teu mar...

Com teu sublime desejo de amar,

Navegando no teu barco de verniz

E quando ao despertar da aurora,

Sentires que enfim chegou a hora,

Seja corajosamente feliz!