A DELIRAR DE AMOR
"Outono das tardinhas silenciosas
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor..."
(Florbela Espanca)
A delirar de amor estou neste momento
Em desespero entou agora a delirar...
Tentei fugir; não deu; pois em todo lugar
Que busco me esconder, ´eluta contra o vento...
Nesse delírio explode todo contentamento
Da musa que me alegra e sempre vem me amar
Os olhoas que me inspiram bem verdes como o mar
É luz do meu poema, então. Eu sempre invento
Um ínfimo, mais nobre, verso em formosura
Que vem de dentro d'alma e da razão mais pura
Cheias de enlevo, então - lascivas , voluptuosas...
Nessa estação saudosa e triste de outono
Eu sinto no jardim o teu perfume de rosas
Invade-me e destila o orvalho do abandono...
17/03/08
"Outono das tardinhas silenciosas
Das magníficas noites voluptuosas
Em que eu soluço a delirar de amor..."
(Florbela Espanca)
A delirar de amor estou neste momento
Em desespero entou agora a delirar...
Tentei fugir; não deu; pois em todo lugar
Que busco me esconder, ´eluta contra o vento...
Nesse delírio explode todo contentamento
Da musa que me alegra e sempre vem me amar
Os olhoas que me inspiram bem verdes como o mar
É luz do meu poema, então. Eu sempre invento
Um ínfimo, mais nobre, verso em formosura
Que vem de dentro d'alma e da razão mais pura
Cheias de enlevo, então - lascivas , voluptuosas...
Nessa estação saudosa e triste de outono
Eu sinto no jardim o teu perfume de rosas
Invade-me e destila o orvalho do abandono...
17/03/08