QUANDO O AMOR SE TRANSFORMA EM CONFORMISMO

Quanta desventura há nos casamentos

Que por comodismo duram anos seguidos...

Ninguém sabe o que reflete os pensamentos

Das esposas desposadas por maridos...

Que se escondem sob o véu da intolerância,

Recordando os idos tempos de solteira...

Quantos sonhos, trazem elas, quanta ânsia

É reprimida, quase sempre à vida inteira!

A paixão, extinta brasa já não arde ...

Apagou-se entre cinzas que ruíram;

Nos braços do amado não se atiram;

Perderam-se entre ilusões e já é tarde...

Quando o coração vai se escorando no abismo,

O amor já transformou-se em conformismo!