No jardim da vida
Ao ver chegar ao fim o amor perfeito
que outrora dediquei a Margarida,
no riso de Maria descobri
que agora é Rosa a minha preferida.
Mas, não sabendo se meu bem me quer,
eu cravo no meu peito esta dor
que, se não é perpétua, perpetua-se
e é sempre viva, como o é o amor.
E Benedita entrou em minha vida
mas, com um boa noite, ela partiu,
levando numa nuvem meu amor.
Depois de transcorridas onze horas,
sentindo a maravilha de viver,
a Violeta eu dei o que restou.