De uma ilha(?)
Ah, enquanto o empurro, emperra o atual canto,
E be(ee)rra o burro ao lobo: – Não se perca!
(E a pele já rasgada em mim... Portanto)
Canto a aldeia e o que houver além da cerca!
A cansados vôos, só a taxidermia!
Ou quiçá, por seu porte, uns cinco pratos
(Que trouxe Athena enquanto Orpheu dormia)...
Às barras do Direito, quem dá nome
Aos bois em uma terra de vaqueiros?
Ou bardos cujo rabo se consome
Por sobre o lombo de asnos-passageiros?
E enquanto eu destas sátiras partilho,
Pa(i)ram já turvos tempos tão ingratos
Que antes, presenteavam com o exílio!
a 21 de Março de 2008