QUASÍMODO E ESMERALDA
Quasímodo, o corcunda de Notre Dame;
eu o vi carregando a dor nas costas
como fora monstro sombrio, verme, infame;
nas insígnias da alma seu amor cortado em postas.
Esmeralda; na Catedral o sino embora chame,
dobram no corcunda ecos mudos das calotas
e esconde sua amada da turba em febre insane
entre o carrilhão ,fazendo soar-lhe as notas.
De repente, o homem sobre quem caiu a praga
recebe a flecha que se lhe afunda a chaga;
beija Esmeralda e se fina em dor profunda.
Ela o acalanta no colo como um filho,
nem percebe o sangue pingando no ladrilho
como pérolas,desfazendo-se em seus braços a corcunda!