Gilbamar de Oliveira
CREPÚSCULO
O sol, preguiçoso, põe-se ao crepúsculo,
cedendo espaço à preguiçosa lua;
mas esta, indolente, banha-se nua,
não vê que o Astro-rei sopra um ósculo
A tudo assistindo, sussurram estrelas
rindo do sol sem graça e a lua absorta
que pensa, indiferente, estar incógnita,
banhando-se entregue à languidez, sem vê-las
A expressão noturna em pouco revela-se,
a expectativa de êxtase lunar espraia-se,
todos ainda à espreita que a lua surja
Mas da alcova, ainda que tarde, ela não saiu
É crescente, cheia, nova? Ninguém viu
Ela não veio e a noite enegreceu, turva
CREPÚSCULO
O sol, preguiçoso, põe-se ao crepúsculo,
cedendo espaço à preguiçosa lua;
mas esta, indolente, banha-se nua,
não vê que o Astro-rei sopra um ósculo
A tudo assistindo, sussurram estrelas
rindo do sol sem graça e a lua absorta
que pensa, indiferente, estar incógnita,
banhando-se entregue à languidez, sem vê-las
A expressão noturna em pouco revela-se,
a expectativa de êxtase lunar espraia-se,
todos ainda à espreita que a lua surja
Mas da alcova, ainda que tarde, ela não saiu
É crescente, cheia, nova? Ninguém viu
Ela não veio e a noite enegreceu, turva